terça-feira, 22 de novembro de 2011

Revista Bem Estar




Hoje recebi a agradável surpresa de uma jornalista de São José do Rio Preto, Jéssica Reis, no qual disponibilizo aqui no blog.

A matéria é bem interessante, vale a pena a leitura.

Caso desejar realizar a leitura da revista completa, envie-me uma solicitação que encaminho a em pdf.


O processo de transformação pessoal começa na mente, mas só se concretiza em ações se houver esforço e persistência.


Jéssica Reis


Falar que deseja mudar, que precisa alterar algum hábito ou fazer coisas novas é fácil. Mas, na prática, essa situação parece ser mais difícil. Isso porque uma mudança sempre gera um estranhamento e até medo.


O que acontece é que as pessoas insistem em repetir as mesmas atitudes ou hábitos com receio do que pode ser o “novo”. A mudança, às vezes, é necessária e deve ser feita aos poucos. As pessoas sabem que não podem fumar, comer demais, outras não gostam de ser bagunceiras, desajeitadas, mas isso tudo são hábitos que podem ser mudados. Basta querer.


Para a terapeuta Cidinha D´Agostino, o primeiro passo para a mudança é querer e estar disposto a mudar. “Toda mudança precisa de um esforço, fazer acontecer. Às vezes, a pessoa quer mas não está disposta a mudar a situação, porque toda mudança demanda esse esforço”, diz.


A palestrante comportamental, coach e psicóloga Tália Jaoiu, autora do livro “Cogito Ergo Sum – Penso, logo existo” (Grupo Editorial), diz que é preciso ter consciência do que se quer. “A maioria das pessoas sabe o que não quer”, afirma. Ela explica que, a partir do momento em que você quer algo, as atitudes são necessárias. 

Todos dizem que precisam mudar, mas porque na prática tudo parece ser mais difícil? Segundo Tália, a mudança é complicada porque o caminho conhecido, o sofrimento conhecido, é melhor do que a alegria desconhecida. “É o medo de ficar pior do que está, então isso é ilusão. Se melhorarmos um pouquinho a cada dia, seja em qualquer área da vida, você já está evoluindo”,diz.


Segundo Viviane Moraes - terapeuta, palestrante, pesquisadora do desenvolvimento humano e autora do livro, “Guia Motivacional: Na Busca do Autoconhecimento” (editora Pontes)-, além de querer a mudança, é necessário assumir o compromisso sério consigo mesmo de se tornar um ser melhor. Para ela, este querer deve ser um desejo profundo, que o mova no sentido desejado. “Busca por autoconhecimento é de fundamental importância, pois é no momento em que se conhece que há a percepção pessoal, a intuição é ativada e as ações são mais conscientes. O processo de transformação pessoal se inicia na mente através de seus pensamentos, para progredir até suas ações cotidianas. É lento e contínuo”, diz.


A terapeuta lembra que a mudança é algo que está presente o tempo todo, mas que algumas pessoas não aceitam ou se acomodam. Então o tempo passa e, se não há uma alteração por amor, ela vem pelo medo, pela dor. “Quando não aceitamos as mudanças, a vida vem e nos mostra por outros caminhos. E a necessidade de mudar será inevitável”, explica.


Segundo Viviane, o processo de transformação pessoal não é algo que se faz e termina, é para a vida toda. “A maneira mais adequada do processo se dá com a junção do amor, gratidão e perdão, mas, claro, sempre lembrando que antes de tudo é preciso querer, ter um comprometimento consigo mesmo.”


Marcelle Vecchi, máster practitioner em programação neurolinguística e identificadora de perfis comportamentais certificada pela ONU, diz que somos programados internamente para repetirmos hábitos adquiridos. Ela explica que a mudança desses hábitos ocorre quando acontecem catarses, ou seja, fatos impactantes como divórcio, morte, doença, entre outros. “Mudar nunca é fácil, exige força de vontade e persistência.”


Os hábitos podem determinar a personalidade. Por isso, para algumas pessoas, desfazer-se deles é como perder um traço da sua identidade. Segundo Marcelle, isso acontece porque associamos hábitos a nossa identidade. E para quebrar esse paradigma é necessário uma dissociação, alterar crenças de identidade. Isso pode ser feito em um processo terapêutico. “Para que alguém consiga se desprender de um hábito nocivo, ele não deve associar a falta desse hábito a uma perda e sim a um ganho”,diz.


Razão e emoção


A mudança só é possível unindo razão e emoção. É preciso aliar esses dois lados para que a transformação de fato aconteça.  Segundo Marcelle Vecchi, há pessoas que são mais movidas pela razão, isso significa que utilizam, na maior parte do tempo, o hemisfério esquerdo do cérebro. Mas há também as pessoas que tomam as decisões movidas pelas emoções, utilizando o hemisfério direto do cérebro.


“Entre a razão e a emoção, geralmente vence a emoção. Nós latinos temos uma tendência maior a nos guiarmos pela emoção, diferentemente dos europeus, que se utilizam mais da razão para tomar decisões. Essa diferença é cultural. Sendo movidos mais pela emoção, agimos de acordo com nossas vontades no momento, somos mais imediatistas”, diz.


A terapeuta Viviane Moraes diz que, para um processo de transformação pessoal ser produtivo, é necessário alinhar a razão e a emoção, para que ambas esferas estejam buscando esta mudança. Quando elas estão divergentes, o processo fica lento. “Este equilíbrio pode ser adquirido por meio de várias ferramentas disponíveis, como meditação, exercício físico, alimentação saudável, preparo, sono reparador, religião, entre outros. Tudo de forma a ver o indivíduo como um todo, corpo físico, mente e espírito. Quando um desses três pilares está em desequilíbrio, os demais não conseguem sustentar-se sozinhos”, afirma.


ComportamentoNovoshábitos4/SãoJosédoRioPreto,30deoutubrode2011DIÁRIODAREGIÃO



DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 30 de outubro de 2011 / 5


Compreenda o processo


Entender o processo de mudança é importante para a transformação e alteração de hábito. Segundo Marcelle Vecchi, é necessário estarmos comprometidos com as mudanças que almejamos e acreditar na transformação. Pois, quando realmente desejamos algo, nosso organismo se prepara para alcançarmos isso e nos ajuda a superar obstáculos.


Para a terapeuta Viviane Moraes, é essencial entender esse processo. Ela diz que transformação pessoal significa buscar o seu melhor. Trazer à tona suas potencialidades e se tornar um indivíduo cada vez melhor. “Quando o indivíduo se sente melhor, mais seguro de si, de suas limitações, de suas habilidades, rende mais, cria mais, progride em todas as áreas de sua vida”, afirma.


Outra forma de passar pela mudança é prestando atenção aos nossos comportamentos. Marcelle diz que observar nossas atitudes ajuda na conexão com o nosso interior e isso favorece a mudança de hábitos. “Quando prestamos atenção ao nosso interior, sabemos do que ele necessita de verdade”, afirma.


Viviane explica que a percepção dos nossos comportamentos se dá por meio do autoconhecimento. Dessa forma, é possível viver intensamente e em harmonia consigo mesmo. “Podemos contribuir de maneira mais positiva em nosso meio. Mude-se e seu mundo mudará também”, afirma. (JR)



Acredite na transformação



* Concentre-se exclusivamente no que deseja: esqueça o que não quer, busque aquilo que deseja do fundo de seu coração


* Assuma um compromisso consigo mesmo: fortaleça suas metas e objetivos, crie seu planejamento, um ambiente positivo


* Monitore a si mesmo: acompanhe seu processo de perto, detalhadamente


* Comemore suas conquistas: independente do tamanho e proporção da realização, ela deve ser comemorada sempre


* Pratique: utilize os métodos de repetição e pratique, experimente o novo, busque mudanças, prepare-se, atualize-se, dê o seu melhor e escreva, escreva e escreva tudo o que puder


* Crie uma imagem: nunca perca o foco, visualize sua realização sendo bem sucedida.


Fonte: Viviane Moraes, terapeuta, palestrante e pesquisadora do desenvolvimento humano, autora do livro “Guia Motivacional: Na Busca do Autoconhecimento” (editora Pontes)




Jéssica, Muito Obrigada e Parabéns pelo trabalho. 

Sucesso  sempre para sua vida!



É o que sempre digo: 
"MUD-SE E SEU MUNDO MUDARÁ TAMBÉM!!!"

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